terça-feira, 28 de junho de 2011

Aprendendo e apaixonando-se por Charlie St. Cloud



Os irmãos Charlie e Sam formavam uma dupla e tanto, mas um trágico acidente os separou. Apesar disso, Charlie conseguiu manter contato com ele após a morte e tornou-se um cara estranho e recluso, abandonando seu futuro para trabalhar no cemitério da pequena cidade. Anos mais tarde, Charlie reencontra uma jovem da escola e passa a sentir por ela uma forte atração. Agora, ele precisa decidir entre manter a promessa que fez ao irmão de nunca mais o abandonar, ou seguir o desejo de seu próprio coração e dar um novo rumo para a sua vida.

Esse foi o resumo publicado do livro, adaptado para o cinema, Morte e vida de Charlie St. Cloud. Como podem ver, hoje eu não falarei sobre música, falarei sobre essa obra maravilhosa, ou melhor, sobre os sentimentos que a regem...

Há nove meses perdi meu pai e desde então sigo em frente faltando um pedaço, nunca estou completa, embora hoje eu saiba que essa peça que me falta está em todo o universo, me olhando, cuidando de mim, pelo simples fato de ainda me amar (e, acreditem, eu tenho provas disso!).

Certo dia li o título desse livro e algo nele me chamou a atenção, algo me puxava para ele, mas eu nem mesmo sabia o porquê. De olhos fechados, comprei o livro, pensei que o entenderia somente quando o tivesse em mãos, e foi o que aconteceu.

Como já puderam ver pelo resumo, ele trata da relação de dois irmãos que deixaram suas realidades de lado para poderem continuar em contato mesmo depois que suas existências tomaram rumos diferentes. Charlie, o mais velho, abdicou de sua vida “normal” para viver no cemitério Waterside, onde Sam havia sido enterrado, e todas as noites eles se encontravam para renovar a promessa de que nunca se largariam. Isso perdurou durante treze anos, até que Tess Carroll, uma linda jovem apareceu nos domínios do cemitério. Ela e Charlie se apaixonaram, tiveram uma história linda enquanto durou!

O livro de Ben Sherwood é narrado, inicialmente, pelo bombeiro Florio Ferrente. Ele consegue emocionar até os mais fortes, sua primeira frase é “EU ACREDITO EM MILAGRES”, e no final você entende o porquê, e se não acreditava, passa a acreditar também. A forma com que as histórias são contadas arrepia, as palavras são totalmente conectas e te dão a oportunidade de viver as experiências do nosso protagonista.

Talvez pela minha perda, ou então porque sou muito facilmente emocionável, eu chorei demais com esse livro. As coisas pareciam sopradas diretamente de meu pai até mim, todos os sentimentos, todas as reações e a vontade louca que eu tinha de largar tudo e ir para perto dele. Não há quem não entenda do que estou falando depois de lê-lo, por mais complicado que seja colocar-se no lugar de alguém que perdeu um ente querido, através do que está escrito, é possível.

Com Charlie St. Cloud eu aprendi, pelo menos, duas coisas:

01. Você pode encontrar o amor de sua vida em qualquer lugar e a qualquer momento, basta não estar procurando-o, para que não esteja olhando para o outro lado quando ele passar;

02. Todos têm o direito de seguir em frente, não importa o que aconteceu você tem que libertar seu passado, por amor. Para que vocês tenham uma segunda chance, para trilhar um destino bonito, sonhos e transcender. Afinal:

“Não somos seres humanos tendo uma experiência espiritual;
Somos seres espirituais tendo uma experiência humana”
(Pierre Teilhard de Chardin)

Espero que tenham gostado e desculpem se ficou emocional demais, é porque algo me diz que ele foi colocado em meu caminho por obra do meu pai.

PS: Ainda não assisti ao filme, então não posso dar minha opinião sobre a adaptação :c

Até a próxima. Beijosmil :*

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Estranhos? Nem tanto.

Cruzamos com as mais diferentes pessoas no nosso dia a dia. A partir do momento que colocamos o pé para fora de casa corremos o risco de esbarrarmos, em qualquer direção, com qualquer "ser" estranho.
Apesar de não sabermos seus nomes e endereços, elas surtem, de alguma forma, um efeito sobre nós.

Pare e pense um pouco nos caminhos que você percorre durante a semana na sua rotina. Trabalho, faculdade, bar, supermercado. Pense nos meios de transporte, como ônibus ou a sua caminhada diária. Now, comece a lembrar de todos que cruzam seu caminho durante as horas que você está na rua. São muitas, não é mesmo? 
E você nada sabe sobre elas. Isso é incrível. E agora pense nas situações que vou expor e veja que, com certeza, em uma você se encaixará.

Eu acho incrível você entrar na padaria do seu bairro, aquele bairro que você mora desde que se conhece por gente, e a atendente - que te viu nascer - diz: oi, como vai sua mãe? E já te entrega um pacote com a quantidade certa de pãezinhos sem você ao menos ter pedido. Vocês conversam um pouco sobre "os namorados" e você sai rindo daquele lugar como se tivesse ido à casa de sua avó. Ah, e ao chegar em casa você vê que a quantidade de pães está certa. 

Gosto muito também, eu que sou usuária do transporte público, de entrar no ônibus e saber quem são o motorista e o cobrador, pois são os mesmos desde sempre. O melhor é o dia que você está cansado de caminhar, mas não levou dinheiro para o ônibus. Simples: pegue uma carona. Se você nunca pegou carona num ônibus, me desculpe, mas não sabe o que é se sentir a tal, entrando e saindo pela porta da frente!

Uma experiência que vivo a pouco tempo mas que também se encaixa nesse assunto é o de ter o telefone do carrinho de cachorro-quente que fica em frente à Universidade. É o máximo ligar para lá, conversar com o Sr. Bibinha, encomendar três e simplesmente na hora do intervalo chegar lá, passar na frente de toda aquela gente na fila e pagar os três tradicionais: "boa noite. É um tradicional e dois  sem ervilha e vinagrete, certo?" Certíssimo! Sim, nós somos VIPs. Melhor, éramos. O Sr. Bibinha não vende mais por telefone. O que importa? A Thata tem uma ligação dele no telefone e isso não tem preço e vale ouro! 

Falando de Universidade, há aquelas pessoas também que conhecemos nos corredores e que sempre cumprimentamos, mas nunca sabemos seus nomes. No meu caso há uma garota que vende brigadeiros - deliciosos, aliás- e que já faz mais de um ano que eu compro dela e nunca soube quem ela é.

Um estranho gostoso de "conhecer" é o garçom do bar. Você senta e ele já vem com a melhor frase que se pode ouvir: o mesmo de sempre, colega? Cara, essa frase me leva ao céu, juro! 

Há um "tipo" de estranho, porém, que me chama muito a atenção. O estranho ou estranha que faz nossos olhos desviarem do que quer que seja para olhá-los. Sim, são os estranhos interessantíssimos que, com o tempo, transformam-se em nossas amores platônicos. Isso, claro, quando os vimos com frequência. Eu, por exemplo, tinha o meu amor platônico do ônibus durante todo o Ensino Médio. Ele ia para o colégio no mesmo horário que eu durante todos os dias. Era lindo com seus cabelos negros, sua pele branquinha, com sua cara de nerd escondida atrás dos seus óculos redondos. Durante todo o tempo final de escola eu via ele cinco vezes por semana, dez minutos por dia. E isso bastava para que eu suspirasse por ele durante o restante do dia. 

E existe também uma espécie de estranho que ganha todos os troféus. Aquele que cruzamos em algum lugar - os lugares favoritos são filas e bancos de ônibus - e ficam ao nosso lado conversando sobre toda sua vida. 
Concordo com você que diz que, a partir do momento que ele nos conta seu nome não é mais estranho, mas isso seria normal se você visse ele com frequência, convivesse com essa pessoa, mas não, será só um dia, por pouquíssimo tempo e nunca mais. Uma só chance para me conhecer, quem dá mais?


Percebeu a importância dessas pessoas em sua vida? Que graça teria sem o mistério do desconhecido? Sabendo tudo da vida de todos nada nos restaria para conversar,não haveria nenhuma magia nos encontros diários. 
São pessoas que nos fornecem o alimento, que nos auxiliam nesse negócio de ir e vir, que despertam a curiosidade em nós. Elas contribuem para o nosso desenvolvimento e nem nos damos conta.
Gosto, particularmente, de pessoas desconhecidas. Não gosto de conversar com elas, de puxar assunto, mas gosto da forma com que elas fazem minha imaginação e criatividade funcionarem. E gosto ainda mais quando elas me fazem sorrir. Na última semana eu estava no supermercado e o açougueiro era um cara muito engraçado. Eu estava em um dia ruim e pelo menos por alguns minutos ri verdadeiramente com um sujeito que nunca vi na vida.

Pense a respeito disso. Muitas vezes fugimos do desconhecido, sendo que ele mora ao lado e nos acompanha. Espero que a partir disso você comece a pensar diferente ao olhar as pessoas na rua e as pessoas que você convive por alguns minutos. Elas podem tem um papel importante na sua vida, podem fazer brotar um sorriso ou uma lágrima de emoção. Podem sim serem seus camaradas, pessoas que podem te ajudar em algum momento da sua vida. Não menospreze aquele que vem ao teu encontro e você nem sabe seu nome. Não se importe com essa convenção e deixe-se levar por essa magia que se chama mistério!





quarta-feira, 8 de junho de 2011

Deixo quem sabe falar por mim

Todos já passaram pela sensação de ouvir na voz do outro, tudo que você queria dizer e não encontrava as palavras. Não sei se sou eu que sou comum demais ou os artistas que tem mesmo o dom de cantar o que se passa no meu interior. Mais uma vez vou falar de música, não tenho como esconder essa minha paixão, me desculpem! Quero falar de três músicas que há um certo tempo não saem da minha playlist, que não saem da minha cabeça e que falam por mim.

On Your Side – A Rocket To The Moon. A começar pelo título “ao seu lado” já é de se derreter, ela me faz pensar em tanta coisa, não só no sentido sentimental, mas em tudo. Existem coisas que eu não consigo explicar, mas essa música diz tudo.

I know your face, your eyes, your lips, your taste
I love the way you know just what to say
...
Take it easy baby, we can make it right
Girl, you know my love is always on your side
Rest your eyes tonight
You know that my love
You know that my love is on your side



Into You Arms – The Maine. Uma vez alguém me disse que essa música combinava comigo. Talvez por gostar demais da banda, essa música me marcou, a letra é bonita e a melodia perfeita. Com certeza é o tipo de declaração que eu adoraria ouvir.


I'm falling in love
But it's falling apart
I need to find my way back to the start
When we were in love
Things were better than they are
Let me back into...
Into your arms
Into your arms


A Daydrem Away – All Time Low. Sem delongas, desde a primeira vez que ouvi essa música ela se tornou a minha favorita. É tão cheia de sentimento e tão sincera, do jeito que se espera que seja a música. ATL acertou em cheio, mais uma vez. Resumem tudo o que eu quero dizer.


You're just a daydream away
I wouldn't know what to say if I had you
And I'll keep you a daydream away
Just watch from a safe place
So I never have to lose…




Essas são as três músicas que eu queria compartilhar com vocês, espero que tenham gostado. Mas me conta, tem alguma música que falar por você? Qual?

Até a próxima, beijosmil :*

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Extra #06


Esse vídeo é referente à apresentação do dia 14 de abril de 2011, quando Scotty e Lauren ainda estavam no Top 8 do American Idol. Os dois cantores, após todas as eliminatórias, foram para a final do programa juntos, tornando-se os cantores mais jovens que concorreram à final da competição estadunidense, com 17 e 16 anos, respectivamente. Quando foram dados os resultados, o jovem cantor da Carolina do Norte foi o ganhador do programa. Scotty desde o primeiro dia de audições encantou a todos, principalmente a jurada Jennifer Lopez. 

PS.: eu torcia fervorosamente pelo Scotty! haha