quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Não sou vagabundo, não. Sou artista!

"(...) se você fez da música (ou a literatura, ou o cinema, enfim, qualquer coisa que te faça sorver algum tipo de emoção) parte central da sua existência, lamento, mas você foi treinado para sentir." (Gabito Nunes)

Se você, assim como eu, faz da arte, seja lá qual for ela, "parte central da sua existência", então você concordará com o que eu vou defender agora: ARTISTA NÃO É VAGABUNDO!
A sociedade precisa aceitar que nossa música, nossas palavras, nossa arte podem mudar o mundo!
Melhor: que nossa arte faz desse mundo um lugar melhor para se viver. Tornamos ele mais colorido, mais agradável!
Escritores, pintores, artistas circenses, músicos, atores, diretores de cinema, escultores, enfim, pessoas que fizeram da arte uma opção de vida são menosprezados e vítimas de preconceitos nesse mundo que se esqueceu do valor do SENTIR, pois se preocupa única e exclusivamente em descobrir meios de obter mais e mais dinheiro!
Penso que a discriminação já começa ou dentro de casa, ou na sala de aula. Em casa, quando os pais começam a sonhar com as futuras profissões de seus filhos (médicos, advogados, engenheiros...) e abominam a ideia de que eles possam se desvirtuar desse caminho e resolverem ser escritores, por exemplo. 
Na escola, quando os professores limitam os alunos. Alguns não dão o devido valor a quem consegue inspirar o outro através das palavras, a quem toca os corações com sua voz ou com suas cores. Robotiza-se as crianças, e as asas da liberdade, que aparecem com a expressão através da arte, são podadas.

Precisamos erguer nossa voz e mostrar que a arte não é só um hobby, que ela pode ser sim uma maneira de viver, e que aquele que a produz, não é vagabundo, é um artista, um profissional como todos os outros, que merece ser respeitado.

Deixo para vocês lerem o texto "Nossos filhos vagabundos", aqui no http://www.dominiofeminino.com.br/artigos_tematicos/hps/vagabundos/open.htm

Para ilustrar o post de hoje, trouxe uma imagem de uma das formas de expressão mais desrespeitadas: o grafite. Parem e vejam como é belo! 



Deixe sua opinião a respeito do assunto :)

Um forte abraço! Até :*


quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Versão cover

Nesta semana, eu vesti a roupa de filho pródigo e voltei ao meu assunto favorito: a música. E dentro dessa imensidão de acordes, solfejos, ritmos e letras, vou tratar de uma peculiaridade que me encanta bastante: Artistas que fazem covers de músicas já consagradas (ou nem tanto) e que dão à canção o seu estilo próprio.

CASH CASH – FOREVER YOUNG (ALPHAVILLE)

Tudo bem, você vai dizer que conhece vário covers dessa música imortal, eu concordo. Escolhi o cover do Cash Cash porque, além da banda ser uma das minhas favoritas, a roupagem que eles deram pra música ficou muito alegre e totalmente clima de festa e férias, o que, vamos cominar, vem a calhar com o momento!


ALL TIME LOW – ALEJANDRO (LADY GAGA)

A razão pela qual escolhi esse cover é óbvia: All time low cantando Alejandro, querem mais? Não né! Achei divertidíssima a ideia de ouvir a trupe ‘encarnando’ a Lady Gaga e cantando “You know that I love you, boy”. Também é uma versão alegre, tudo muito clima de final de ano na praia!

FALL OUT BOY – BEAT IT (MICHAEL JACKSON)

Contando com a participação de John Mayer (beijo pra Gabi), os meninos do Fall Out Boys também encararam o desafio de dar uma nova roupagem à essa música do digníssimo Michael Jackson. A versão ganhou super a cara da banda e tem esse clipe maravilhoso, hmm!

ANBERLIN – LIKE A ROLLING STONE (BOB DYLAN)

Sinceramente, conheci esse cover há pouco tempo! Em uma noite calma estava ouvindo Anberlin e me peguei cantarolando a música, foi então que me caiu a ficha de que essa música era do meu ‘forever young’, Bob Dylan. Achei a versão muito interessante, com uma mudança na melodia que deram uma personalidade diferente à música. Dentre as músicas sem edição e outros covers do álbum “Lost Songs”, escolhi essa que é a minha favorita.

FOREVER THE SICKEST KIDS – LOVE STORY (TAYLOR SWIFT)

Essa música fofíssima ganhou essa versão despojada e deliciosa de se ouvir. Acredito que esse é o cover que eu mais ouvi desde que saiu. Virou o chicletinho, acho muito legal. Também é mais calminho, encantador.

THE MAINE – POUR SOME SUGAR ON ME (DEF LEPPARD)

Como The Maine é a minha banda contemporânea favorita, não poderia deixar de fora esse cover digníssimo de uma música tão boa! ‘Pour some sugar on me’ é uma clássica e essa versão do Maine me gusta profundamente!


Espero que tenham gostado, e para finalizar o post, quero mostrar a versão de ‘Use Somebody’ do Kings of Leon que a Soobway, banda de Floripa (lindos!), toca em seu show. Saudades de vê-los no palco!!

Até a próxima, beijosmil :*

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Extra #32

The Maine - Curitiba Music Hall (03/12/2011)

You know I need you
Just like you need me
Can't stop, won't stop
I must be dreaming (8)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

A vida marcada na pele.

A frase de algum cantor ou escritor. Uma homenagem para alguém que amamos. A declaração de uma crença. Imagens e palavras que significam algo em nossa vida, naquele momento. Esses são alguns dos motivos que levam as pessoas a tatuarem seus corpos. Além disso, vivemos, em média, 75 anos. Durante esse tempo, passamos por todos os tipos de experiências, que são como marcas em nossas vidas. Muitas vezes, sentimos a necessidade, digamos assim, de deixar essas marcas registradas além das lembranças. Precisamos deixá-las marcadas na pele!

Há pessoas que alimentam certo preconceito com relação a quem possui tatuagens. Pensam que um desenho no corpo muda o caráter de alguém. Tenho certeza de que vocês, queridos leitores do Safra, são da opinião de que isso é uma ignorância absurda. Uma marca feita à tinta não muda a essência de ninguém. Somos o que somos independente de qualquer tatuagem que temos no corpo.

Particularmente, considero o corpo humano uma bela tela em branco. E nada mais bonito do que uma tatuagem para dar vida a essa tela. Um bom tatuador é um artista. Merece respeito e admiração pela sua arte. 

As minhas palavras, hoje, são poucas, porém significativas. 
Nessa situação, penso que uma imagem vale mais do que mil palavras, por isso deixo a vocês as fotos das tatuagens das meninas que  dão vida a esse blog, incluindo eu hahahaha


A nossa bela Gabi fez o seu INFINITO recentemente! 
Que a felicidade e a paz sejam realmente infinitos na vida dela!


A Thata é, entre nós, quem mais tem tatuagens!

"You may say I'm dreamer
But I'm not the only one"


Pensar é um ato,
Sentir é um fato.
Saudades, Pai <3

Com certeza ele é um anjinho que está no céu protegendo e iluminando você, Thata linda!


NO LIES
JUST LOVE


ÔM
Essa é a minha =) 
Resume alguns dos ensinamentos mais importantes e iluminados que aprendi nesses meus 19 anos de vida!


E você, também tem uma tatuagem? 
Fale sobre isso ;)

Um abraço bem forte! Até a próxima! 

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Win?!


-Senta aqui, vamos conversar! Eu posso sim me apaixonar por ti, mas antes tenho que ter certeza de que vai dar certo! (...) Não, sem essa de ‘deixa rolar’, não tenho mais saco pra isso, já fui burra demais, sabe?

(...)

-Tá querido, vamos começar! Qual o tipo de música que tu mais gosta? (...) Como assim, colega? Não! Isso está errado, você tem cara de quem gosta de Beatles. (...) Ah, não? (...) Sabe, ao menos, quem foi John Lennon, né? (...) É, o cara dos cabelinhos, aham.

(...)

-Me diz uma coisa, qual foi o último livro que tu leu? (...) Ãhn? Mais isso é livro juvenil, guri! Não, não, não. (...) Não que seja de fundamental importância saber declamar Camões, mas bem que te daria uns pontinhos... (...) Ah, tu sabe declamar? Declama pra mim! (...) Que bonito, mas eu não acho que Sapo Cururu emane poesia não, ein?

(...)

-Tá, com certeza de futebol tu gosta, né? (...) Ao menos isso! E qual é o teu time? (...) Hm, não brinco mais, esse negócio do teu time estar na frente do meu no Campeonato não rola, não é bom pra uma futura relação. (...) Não que eu tenha aprovado tuas respostas anteriores e isso aqui seja uma relação, ok?

(...)

-Espera aí, a pauta futebol não é a mais importante, por que tu estás falando dela há tanto tempo? (...) Não, eu tenho mais perguntas. (...) Me diz uma coisa, há quanto tempo tu tá sozinho? (...) Oito meses? (...) E por que terminaram? (...) Ah, ela era chata, boba e como assim só pensava em estudar? Que coisa, né?

(...)

-E tu gosta de namorar? (...) É, essas coisas tolas de ficar abraçado, dar beijinhos, segurar a minha mão, deixar eu me esconder no teu peito quando eu tiver medo... (...) Ah, não? O que tu gosta então? (...) Só de sexo? (...) E o que? (...) Não, não sou bichinho de estimação pra me mostrar pros teus amigos não, tá?

(...)

-Enfim, o que te faz pensar que quer ficar comigo? (...) Obrigada, meu rosto não é bonito, não. (...) Nada a ver, não sou gostosa! (...) Ah, você reparou que eu tenho tatuagens, que legal da tua parte! (...) Nada a dizer sobre meus olhos ou meu sorriso? Se bem que você nem deve ter visto que eu tenho boca, né?(...) Mas tu nem me conhece!

(...)

-Tá, fazemos assim. Eu anotei algumas das tuas respostas, qualquer coisa eu te ligo pra gente marcar algo, tá? (...) Claro! Vou ligar sim, com certeza.

Tchau.

-PRÓXIMO!

Então gente, essa é a minha história de hoje. Chega de submissão feminina. O que eles têm de tão superior assim? Têm algo que vale mais do que a nossa dignidade e nossa autonomia? Está mais do que na hora de descobrirmos que não somos seres inferiores e começarmos a pensar mais em nós.

E isso não é um “não se apaixone”, mesmo porque o Safra não é um blog de autoajuda, isso é um “se valorize”, vai ser aprendiz de Tarsila do Amaral, de Coco Chanel, mas sai dessa fossa!

P.S.: Isso foi um conselho, né? E a primeira que vai segui-lo serei eu!

Até a próxima, beijosmil ;*

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Extra #29


And now that we have found each others hand
Our stories will never part ways again ♫

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Cadê você? Eu ainda te quero, como sempre quis!

Onde anda você, poesia?
Você que povoava meus sonhos, que fazia parte das 24 horas do meu dia, que sempre foi minha razão de viver?
Poemas, formas físicas dos meus sentimentos... onde estão vocês?
Saudade dos dias de primavera em que eu declamava poemas românticos pela casa, e dos dias de inverno
que obrigavam-me a suspirar palavras tristes...
A Academia nos afastou, isso é fato! Sobrevivo de alguns restos que aparecem vez ou outra nas folhas de alguns livros de teoria, mas não é a mesma coisa. Antes eu te devorava com prazer, sem limites. Hoje, contento-me com dois três versos pobres!
Sei que o caminho que sigo me levará, se Deus quiser, a algum dia viver só de você, minha amada poesia! Tudo tem um motivo, você me ensinou. Sofrimento primeiro, recompensa depois! É mais prazeroso, damos mais valor, não é mesmo?
Espero que sim! 
Hoje meus dias não são mais rimados, não consigo mais defini-los em versos, porém tento sempre, em minha mente, te ter, porque senão cometo algum ato maluco, porque esse mundo é maluco, acredite, e você é que me tirava dele, que me teletransportava para o céu - ou para o inferno! Você me fazia crer que havia um outro universo, um lugar sereno, com bares e livros por todos os lados! O verdadeiro paraíso! 
Um taça de vinho e uns versos do Poetinha são tudo o que eu preciso.
Vou te reencontrar daqui um tempinho, pode deixar! E levarei você comigo, ao meu lado, o tempo todo, todos os dias, até o final da minha vida! Em minha fala, em meus gestos, em meus pensamentos você estará, e eu te apresentarei a novas pessoas. Elas não te conhecem direito, e já tem um pré-conceito com relação a você! Esse é o nosso mundo, julgamos antes de conhecer verdadeiramente! E o meu agradecimento por tudo que você já fez e continua fazendo por mim é fazer que outros te queiram também e que sobrevivam de você, povoando esse mundo com um pouco de beleza!
Ah!, poesia! Me espera mais um pouquinho, não suma não. Eu preciso de você como preciso do ar!
Sei que estou te deixando de lado, mas como já disse: tudo por uma causa maior!
Tenha paciência, te darei a mão novamente e nunca mais soltarei...


terça-feira, 1 de novembro de 2011

Unindo os caminhos aos destinos

Aquele momento em que você está ocupado demais para reparar no dia bonito que está fazendo lá fora, estressado demais para ver como o caixa do supermercado foi prestativo, muito preocupado para perceber como seu cachorro é amoroso com você.

Em contrapartida é recorrente reclamar da chuva, do mau humor dos atendentes, da bagunça que seu bichinho fez enquanto você não estava olhando... Será mesmo que o mundo está contra você?

Vai além do otimismo, é REALISMO. É muito fácil reclamar dos defeitos dos outros e não perceber que você tem exatamente as mesmas condutas, que trata mal as pessoas que não têm nada a ver com os seus problemas.

Uma amiga (beijo pra Marthinha linda) disse que a partir do momento que percebemos que não podemos manter os amigos em uma redoma de vidro para que eles não sofram nenhuma desilusão, nós crescemos e eles também.

Sinceramente, quantas vezes você já ficou ‘de mal’ com um amigo por causa daquele clichê absoluto (e obsoleto) “eu te avisei”?

Acontece regularmente, você acha que está certo em todas as idas e vindas da vida, e então acaba magoando os amigos, não percebe que a vida passa, não dá valor às boas mudanças, quando vê o tempo passou e você estava preso na sua preciosa redoma.

Coincidentemente, enquanto escrevo esse post, o Lucas Silveira acaba de twittar “Só me resta dizer que a gente tá reclamando demais da vida, face ao que realmente está acontecendo desde sempre no nosso mundo.” Exatamente isso, é fácil achar que sua vida não é tão boa quanto poderia ser, sem antes pensar nas coisas que acontecem em todo o mundo.

A pessoa certa ainda não apareceu para você. E você está olhando para que lado? Sim, porque é possível que ela tenha passado na mesma calçada e você estivesse lendo algum banner, ou talvez amarrando o cadarço.

As pessoas ao seu redor estão tão rudes. Hm, e você está as tratando como? Provavelmente está ocupado demais com os seus problemas, suas atividades e prazos para dizer ‘bom dia’ a quem viu na rua.

Eu já disse e repito: Adultos que se comportam como adolescentes devem ser tratados como crianças. Quem reclama de tudo e não faz nada para mudar é adolescente, mimado e que acha que o mundo vai acabar amanhã.

Todos temos dias ruins, problemas, prazos, desafios, medos, tensões... E podemos responsabilizar uns aos outros por isso? Acredito que não! Cabe a cada um ter as condutas que esperam dos outros.

Aproveitem mais os dias, os amigos, os animais, as músicas, os livros, os filmes, os amores (ainda que enrolados). Aproveitem mais a vida! Faça o seu caminho se cruzar com as melhores coisas que estão disponíveis, o seu destino está traçado, mas cabe apenas a você fazer as escolhas certas para alcança-lo. Chega dessa coisa passiva de olhar para a vida, corre e participa dela. É TÃO BOM!

Espero que tenham curtido, quero finalizar com uma música que não sai da minha cabeça e que fala mesmo de lembranças de quando somos crianças, tudo era tão simples, não é?

Até a próxima, beijosmil

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Extra #27



Coração na mão como um refrão de bolero 
Eu fui sincero como não se pode ser 

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Extra #26


Animaçãão, não importa se é segunda-feira! Shake It!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Sons da vida

Um dia a Thais escreveu sobre os cheiros que nos remetem a algumas lembranças. Hoje, falarei sobre os sons. Esses sons, porém, não são aqueles produzidos pelas bandas que conhecemos, e sim os sons da vida, nosso trilha sonora cotidiana.

Trrrrim Trrrrim.
Um telefone que toca. A esperança de ouvir a voz da pessoa amada do outro lado da linha. 

Buá Buá.
O choro de uma criança. O início do milagre da vida. Ou o sinal de que algo não está certo. O alarme dado aos papais e mamães de plantão. 

Os sinos de uma igreja tocando.
Mulher de vestido branco, homem de terno preto, a realização de um sonho. 
Ou talvez,
A ida de uma pessoa querida.

A porta de casa se abrindo.
A volta daquele que prometeu que voltaria.

Miaaau. AuAu.
O companheiro de todas as horas. O som que nos faz perceber que não estamos sozinhos, por mais que todos os humanos à nossa volta insistam em nos dizer isso.

Folhas de um livro sendo viradas.
Terapia para os ouvidos de quem sabe do que eu estou falando.

A chuva, a tempestade.
Promessa de uma noite calma de sono para uns;
O início do pesadelo para outros.

O vento batendo nas árvores em um dia de sol.
Renovação. O que era ruim se vai com o vento, e ao mesmo tempo ele trás consigo as promessas de algo melhor.

Pássaros cantando.
O início do dia. Ou da vida? Acredito que cada dia é uma nova vida. Sendo assim, o som que marca o início de tudo todos os dias!

O barulho do mar.
Indescritível, para mim. 
Só posso dizer que é o único som que consegue abrir minha mente para a realidade, ao mesmo tempo que
me deixa em transe por horas.

Nossa vida não é um completo silêncio. Estamos cercados por diversos sons que compõem a trilha sonora da nossa vida. São sons que nos acalmam, nos perturbam, nos trazem paz ou nos deixam na mais completa aflição. Depende de cada um, do que já passou, do que pensa, do que sonha, da forma que sente o mundo. Porque ouvir e sentir estão ali, lado a lado. 


Qual o som que te arrepia? Qual te acalma? Qual te perturba? 
Qual é o som da tua vida?




Muá :*

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um novo fim pra um amor normal

Abraços mornos, olhares frígidos, beijos gelados, mãos quentes enquanto os corações são frios... Esses ‘relacionamentos’ estão me deixando tonta. Se não for para aceitar as minhas facetas, minhas manias e defeitos, nem toque meu coração.

Eu até queria sentar aqui e falar do Dia das Crianças, do dia de Nossa Senhora Aparecida, mas eu não consigo. Falta-me a paz de espírito necessária para falar desses assuntos. E eu digo o porquê: Vejo tanta coisa errada acontecendo e as pessoas não se importando, que fico estressada.

“Que bom que você me ama. Pode fazer alguma coisa para demonstrar isso? Não quero nem provas, demonstrações já estão de bom tamanho. Você poderia, por favor, me dar um tempo pra estudar? Sabe como é, minha semana de provas na faculdade está pesada e então... Ah, não? Ok, podemos sair, é claro.
Com certeza, eu ia adorar sair com as meninas hoje, na realidade, tínhamos combinado de ir ao cinema ver o filme ‘meloso e chato’ que você não quis ver comigo porque não ‘tinha saco pra essas baboseiras’. Sem problemas, eu fico aqui com você já que o futebol foi cancelado.

Ai, estou tão empolgada com a nossa quarta-feira juntos, será lindo ter você todo pra mim, fazia tanto tempo que não marcávamos algo, só nós dois. Olha, seu celular está tocando, de novo. Enquanto você atende, eu vou arrumar as coisas para o piquenique, te amo! Ah, remarcaram? Que bom, bom jogo. Não, elas saíram com os namorados hoje, eu fico aqui, pode ir.

Estou cansada disso, sabia? Do que? De você sempre fazer o que tem vontade, mandar e desmandar em mim. Como assim isso não acontece? Há dias eu tenho que remarcar toda a minha vida porque você não está de acordo com as minhas atividades. Eu prometi ceder, mas você não consegue fazer o mesmo. Daqui a alguns dias você só me verá se eu marcar hora. Por favor.

Para de dizer que eu te manipulo, é bem fácil vir me pedir ajuda e nem perguntar como eu estou. Sim, eu sei que te amo. Não estou me fazendo de vítima, mesmo porque eu não preciso, você se sai muito bem nesse papel.

Sim, eu estarei aqui, estática. Claro que eu me lembro do dia em que nos conhecemos, você me disse que minha mão estava fria e que, por conseguinte, meu coração deveria estar quente. Eu sorri, totalmente constrangida e disse que você tinha resfriado minha mão. Você me respondeu que então, deveria ter esquentado meu coração. Nos beijamos.


É, você era romântico demais. Onde foi que nos perdemos? Eu também não sei. Você costumava me reconquistar todos os dias, será que eu fiz algo de errado? Você ainda me ama? Eu? Loucamente. Não, é melhor mesmo você ir. Tudo bem, nos vemos mais tarde ou amanhã. Se cuida.”


‘Um novo fim pra um amor normal’. Se tu quer, tu consegue. Vai lá, corre atrás. Faz acontecer. Pode ser simples assim, só depende de você.

Fiquem bem, boa semana. Aproveitem o feriado e até mais, beijosmil!


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Extra #24



Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Tá tudo assim tão diferente... ♫

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Com muito orgulho, com muito amor!

O que você vai ser quando crescer?
Todos já ouviram essa pergunta pelo menos uma vez quando ainda eram bem pequenos. Os adultos têm a estranha curiosidade de querer saber o que seremos no futuro.
"Eu serei grande!" deveria ser a resposta de praxe, porque não há como saber nossa profissão com 3 anos de idade. Nós mal sabemos os nomes das pessoas que convivem conosco, como vamos saber, então, a profissão que garantirá nossa sobrevivência até o fim dos nossos dias?
Quando, porém, já estamos inseridos no ambiente escolar, e começamos a ter experiências e adquirir conhecimento de mundo, podemos começar a formar uma opinião sobre a nossa suposta profissão. Suposta porque, na maioria das vezes, só vamos realmente decidir quando estivermos ali, cara a cara, com a situação. O vestibular, por exemplo. Conto minha própria experiência: sempre amei os livros e as palavras, mas como boa menina dizia que seria bailarina. Depois que comecei a "viver" dentro da escola, percebi que o que eu realmente gostava era de estar lá, ou seja, precisava fazer parte, de alguma forma, daquele ambiente. À medida que o meu amor pela Língua Portuguesa e a Literatura foram crescendo, fui percebendo que eu precisava ser professora, precisava não me desvincular jamais daquele lugar tão mágico que é a sala de aula. E essa minha certeza só foi sendo fortalecida pelo ótimos professores que tive. No dia da inscrição para o vestibular, porém, me inscrevi em Turismo e Lazer. Deixei-me levar pela opinião alheia, que dizia: Professor só sofre, não é valorizado... E toda aquela ladainha que você deve conhecer, e quem sabe até já deve ter dito, alguma vez. Fiz, então, o vestibular para Turismo e Lazer para a FURB, passei em 2º lugar, porém, dois meses depois, eu já estava na Praça do Estudante trocando de curso. O porquê? Eu não amava aquilo, eu não tinha tesão por aquela profissão. E amar o que faz é o primeiro passo para ser, além de bem-sucedido, feliz!
Hoje, estou no 4º semestre do curso de Letras e digo: não poderia estar em outro lugar fazendo outra coisa. Só em pensar que daqui há 2 anos estarei em uma sala de aula lecionando, mediando o conhecimento entre os meus alunos, um sorriso abre-se de canto a canto em minha boca.
Com esse papo sobre escolha de profissão e fazer o que ama, quero chegar no seguinte ponto: a visão que as pessoas têm em relação ao professor como profissional!

Eu e todas as outras pessoas que optamos por esse caminho sofremos preconceito, brincadeirinhas de mau gosto, tudo fruto de uma ignorância que pensa que profissionais de verdade são os médicos e os engenheiros.
Penso que profissional macho mesmo é o professor, que chega a arriscar sua vida para fazer aquilo que mais ama: ensinar. Sim, professores são ameaçados, espancados, e até mortos, mas não desistem da sua escolha de levar a cada pessoa um pouco de conhecimento e tentar mostrar a elas um caminho. Porque professores conseguem mudar a vida de alguém, são sinal de esperança para aqueles que já encontram-se desesperançados. São amigos, companheiros, confidentes. Assumem papel de pai, mãe, irmão. Um bom professor pode mudar o mundo ao seu redor!

Diante de tudo isso, eu digo: se não querem valorizar, não valorizem; se não querem considerar como uma profissão, não considerem; mas eu continuarei amando o que eu faço; continuarei lutando todos os dias para levar a quem precisa a luz do conhecimento e instigando-os a lutarem também para reverter a situação em que se encontra o mundo de hoje; continuarei dizendo em todos os cantos que estiver: EU SOU PROFESSORA, COM MUITO ORGULHO, COM MUITO AMOR!

Leia, reflita, opine: o que foi/é o professor na sua vida? Você realmente valoriza esse profissional que dedica a sua vida a ensinar e ajudar a quem precisa?


Futuras profissionais de Letras. Meus pontos de apoio nessa luta diária! 





quarta-feira, 21 de setembro de 2011

What is love?



Não há ser humano que não tenha se perguntado “Afinal, o que é o amor?” e hoje, inspirada por essa imagem e um e-mail que recebi da Nane há uns dias, darei minha humilde opinião sobre o assunto. Não que eu ache um ponto crucial entendê-lo, porque a beleza está em senti-lo, em todas as suas formas e facetas.

Para Camões, “amor é fogo que arde sem se ver; é ferida que dói e não se sente; é um contentamento descontente; é dor que desatina sem doer”, essa que talvez seja a mais famosa definição me agrada, sabemos que amor é realmente isso, um jogo antitético cheio de altos e baixos, nervosismos e querem bem. E não me refiro só ao amor romântico, mas também ao amor fraternal, paternal e maternal... E àquele amor que nunca morre: a amizade. Não há como negar, todos os amores que sentimos têm baixos para, quando voltarem, atingirem um pico mais alto, mais pleno.

Amor é um livro, é sorte, é um pensamento, é novela, amor é prosa. Isso é o que diz Rita Lee, na música na qual diferencia amor de sexo, mais uma vez, concordo. Tal qual um livro, um enredo envolvente, tão raro é o amor.

Para o Tribalistas o “amor é feio, o amor é lindo e o amor é livre”, para Cazuza “o amor é brega” e Roberto Carlos já disse que “o amor é a moda” enquanto, diz Tom Zé que “o amor é um rock, o amor é egoísta”.

Amy Winehouse disse que “o amor é um jogo de azar”, James Blunt acredita que “o amor é algo difícil”, para os digníssimos do Blink 182 “o amor é perigoso”, afirma NeverShoutNever que “o amor é nossa arma”. E, para os reis singelos, The Beatles: o amor é tudo que você precisa.

Questionadas sobre o que é o amor, crianças responderam as coisas mais lindas e que devem servir de teoria de vida, para Mathew, de 6 anos "Amor é quando alguém te magoa, e você, mesmo muito magoado, não grita, porque sabe que isso fere seus sentimentos". Chrissy, de 6 anos diz "Amor é quando você sai para comer e oferece suas batatinhas fritas, sem esperar que a outra pessoa te ofereça as batatinhas dela". "Eu sei que minha irmã mais velha me ama, porque ela me dá todas as suas roupas velhas e tem que sair para comprar outras" - Lauren, 4 anos. Danny, 6 anos entende que "Amor é quando minha mãe faz café para o meu pai e toma um gole antes, para ter certeza que está do gosto dele". "Amor é quando seu cachorro lambe sua cara, mesmo depois que você deixa ele sozinho o dia inteiro" - Mary Ann, 4 anos. "Não deveríamos dizer eu te amo a não ser quando realmente o sintamos. E se sentimos, então deveríamos expressá-lo muitas vezes. As pessoas esquecem de dizê-lo" - Jessica, 8 anos. "Deus poderia ter dito palavras mágicas para que os pregos caíssem do crucifixo, mas ele não disse isso. Isso é amor" - Max, 5 anos.

Acredito que não conseguirei formular um ‘conceito’ mais completo do que os que apresentei antes, mas vou expor minha opinião. Para mim, amor é cuidado, é querem bem. O amor é cúmplice, você apóia a outra pessoa mesmo quando ela está errada, não que você não vá explicar a situação e seu ponto de vista, mas vai estar à disposição para conversas e solução de problemas. Amor é sentir que suas almas encontram-se em algum ponto do firmamento, que as suas ações são parte de uma obra Maior, é ter a necessidade de apenas saber que esse sentimento existe, que ele é de verdade e que está ali para te servir como base, como plataforma para novas realizações. Muito além dos limites, dos cansaços, amor é sentir-se bem, completo e passar por momentos difíceis na esperança de algo melhor. O amor é tudo.

E para você, o que é amor? Deixo vocês com duas músicas lindas, cheias de definições.



Beijosmil, até a próxima!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Extra #20


E o meu peito poderia muito bem ser a tua moradia ♫

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Devia ter arriscado mais, e até errado mais... ♫

Noites de inverno são depressivas. Noites de inverno em centros urbanos são ainda mais. Raquel estava naqueles dias em que tudo dá errado. Levantou da cama e calçou os chinelos de pano trocados. Todo mundo sabe que isso é azar na certa. O leite cresceu e esparramou por todo o fogão, a torrada queimou, o jornaleiro não trouxe seu jornal, a luz do banheiro queimou. Seu carro não ligou, teve que pegar um metrô lotado, chegou atrasada no trabalho. O telefone não parou de tocar, sua concentração era zero, levou uma bronca do chefe. Os colegas de trabalho saíram para um happy hour e não a convidaram. Querem saber o pior de tudo? Era noite de sexta-feira e ela estava só. Há algo mais depressivo do que uma noite de inverno num centro urbano e você estar só? 
O sino da catedral marcava 18h. Raquel resolveu vagar pela cidade. Comprou um café no McDonald's mais próximo e caminhou, sem destino, pelas ruas da cidade. Já disse que era uma noite de sexta e que era inverno? Pois era, e ainda por cima nevava. Flocos finos e branquinhos. As luzes da cidade estavam acesas e mostravam as faces dos desconhecidos que também vagavam pela cidade, pois também eram pessoas que, numa noite de inverno, de uma sexta-feira, estavam sós. 
Raquel pensou na última vez que havia sentido calor humano. Um arrepio percorreu seu corpo e ela percebeu que estava sozinha havia muito tempo. O que ela não entendia era o porquê. Eu não disse, tenho certeza, de que ela era uma mulher no auge dos seus 28 anos, com seus cabelos castanhos com ondulações nas pontas, pele branquinha e olhos verdes do verde mais bonito que há nesse mundo. Inteligente, responsável, com princípios e valores familiares. Sendo assim, qual era seu problema, afinal? Pessoas assim geralmente são as mais requisitadas para festas, reuniões particulares, encontros e tudo o mais que uma noite de sexta-feira em um centro urbano pode proporcionar. Raquel era apática. Sim, isso mesmo. Esse era o seu problema: era uma mosca-morta! Tinha todas as suas virtudes e dotes, porém não era vista nem revista por ninguém, porque nunca se manifestava para nada. No escritório, ficava em sua mesa todo o tempo, não participava das conversinhas de cafeteira e muito menos dava risadinhas maliciosas para o chefe. Não era notada, não era lembrada.
Enquanto caminhava só nessa noite de inverno sob as luzes da cidade, ela tomou uma atitude: precisava mudar sua vida! Ela queria que os pedreiros da obra ao lado da sua casa a chamassem de gostosa, que o chefe a olhasse com malícia, que fosse convidada para todas as festas e viagens, que fosse dada a ela a oportunidade de ter todas as experiências possíveis, queria ousar. De repente não mais que de repente grudou um papel no seu pé. No primeiro instante ela xingou, pensando "mais isso agora?", mas como o papel não desgrudava de maneira alguma, ela o pegou na mão e o leu. Lá, dizia o seguinte:


Raquel percebeu, nesse instante, que essa seria sua última noite de inverno, em um centro urbano, sozinha. Ela queria mudar e não sabia como. Um pedaço de papel, entretanto, abriu sua mente e transformou a passiva moça de escritório. Raquel viu que a vida estava passando sob seus olhos e que as oportunidades estavam ali, na sua frente e ela só tinha que viver. Lembrou-se de uma frase que leu certa vez, mas que não tinha feito muito sentido para ela naquele momento, mas agora...: "A maioria das pessoas está plantando um trevo de quatro folhas enquanto a sorte está batendo na porta delas". Ela tinha todas as cartas na mão, só precisava se libertar de suas amarras e ser feliz!
Era uma noite de inverno, em um centro urbano. Mas foi a última para Raquel. Depois daquele dia, todos os dias eram de verão e o centro urbano era uma pista de dança com suas luzes sempre acesas, iluminando sua passagem!


PS.: eu queria, de alguma forma, explorar essa imagem que recebi esse dias de uma amiga. Ali, creio eu, está a chave para uma vida tranquila e feliz. Que sejamos, sim, responsáveis e que tenhamos em mente sempre nossos valores e princípios, mas que não sejamos escravos disso, para que no último dia de nossa vida nos arrependamos da vida que não vivemos! Precisamos ousar, precisamos viver, do meu, do seu, de qualquer jeito!


Espero que tenham gostado do continho!
Um abraço forte! =)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Inspiração

Então confesse que teus dias andam longos também
Que a vida é doce,
E negar os clichês é não viver.
(É teu, o horizonte – Calvin)

Com esses versos lindos eu começo o post dessa semana que ainda não tem tema definido, deixo meus pensamentos rolarem soltos para onde quiserem. No melhor estilo ‘desenho livre’, vamos ver o que vai dar.

O conselho é confessar que seus dias também estão longos, que vocês dois não conseguem mais ficar separados, que cada segundo sem um toque é uma eternidade, o porto seguro é logo ali, nos braços dele. Vai sem medo, não escuta o que podem falar, não seja como Psiquê. Deixa que saibam que se sente bem ao lado dele, que até o puxão de cabelo que ele te dá te agrada.

Faz, acima de tudo, que ele veja que você adora quando ele sorri, quando te puxa pra perto do peito, bagunça teu cabelo, sussurra no teu ouvido, manda sms de ‘boa noite’ ou perguntando se você já dormiu, como se fosse responder caso a resposta fosse afirmativa.

Deixa claro que sente saudade, que quer companhia pra sempre, valoriza tudo que ele já fez por você, mostra o quanto tudo pode ser perfeito nesse mundinho de vocês. Muito além dos sonhos adolescentes, vocês podem sorrir na vida real, porque isso que sentem é de verdade, não é fantasia.

A vida é doce, muito embora só tenha mostrado o lado amargo durante todo esse tempo que ficaram separados. Todas as coisas que terão a fazer serão como chocolate. Os shows a que irão de mãos dadas, as brigas que se transformarão em risadas, os domingos nos quais seus times se enfrentarão pelo Brasileirão, as festas a que deixarão de ir para ficar em casa, juntos... Tudo isso será muito doce, mostrará o porquê não deu certo com ninguém que tenham encontrado antes.

Todas essas coisas que são clichê para todas as pessoas que não estão apaixonadas, que não veem beleza no brilho dos olhos, no tom da pele, na sincronia de vocês, nas brincadeiras que vocês fazem. Mostrem que a máxima “Negar os clichês é não viver” é a mais pura e verdadeira, que todas essas ações bobas fazem toda a diferença. Que vocês fazem a diferença.


E no final do desenho livre o que saiu foi isso: um emaranhado de sentimentos, de vontades e saudades. Uma mistura de medo com desejo. Um mix de amor e ciúmes. Foi exatamente o que sentem os corações que estão prestes a declarar que os dias andam compridos, que as horas se arrastam e os minutos são infinitos...


Espero que tenham gostado, até a próxima.


Beijosmil, :*

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Se faz bem, que mal tem?

O assunto das últimas aulas de Literatura Portuguesa foi o Trovadorismo, período marcado, principalmente, pelas cantigas de amor, de amigo, de escárnio e de maldizer. O que caracterizava as cantigas de amor, por exemplo, era o amor platônico que os trovadores alimentavam pelas belas damas da corte,  mulheres casadas e ricas, ou seja, impossíveis para os nossos humildes cantores de trovas. 
Ontem, no meio da aula, veio à minha mente a ideia de escrever sobre amor platônico. Fiquei entusiasmada, porque, sem nenhuma vergonha, eu confesso que vivi e vivo amores platônicos.

Segundo os especialistas (psicólogos, psiquiatras etc.), as pessoas que alimentam esse tipo de sentimento vivem em um mundo de fantasia e se esquecem de viver a realidade. Eles defendem que essa não é uma prática saudável. Para eles, é muito melhor viver esse amor por completo, e por mais incerteza que tivermos sobre a resposta da pessoa amada para com os nossos sentimentos devemos enfrentar e confessar todos os nosso mais íntimos desejos.

Dada a opinião deles, dou a minha.

Ganhar um abraço, um beijo estalado, uma palavra de carinho... Todos querem isso!
Um colo, um olhar reconfortante, um sorriso... Melhor ainda.
E se tudo isso vier não de um amigo, mas do (a) seu (sua) amado (a)?
Perfeito!, você deve ter pensado.

Perfeito mesmo seria não só querer, mas ter alguém que realmente te ofereça isso e muito mais.
Agora complicou!
Falo por mim e só por mim: eu não tenho, tenho medo de ter, porém eu quero muito olhar para o lado e ver que alguém caminha comigo e me faz sentir o amor.
E enquanto eu não supero isso vou vivendo meus amores platônicos.
Visualizo em uma pessoa o grande amor da minha vida e assim eu me conformo em viver um dia a mais.
Parece um pouco trágico, mas é isso mesmo.
Você nem sempre tem vontade de levantar da cama e enfrentar esse mundão lá fora, entretanto, se você tiver um amor em mente, tudo se ilumina e seu caminho se enche de flores.

Gostar de alguém faz bem para a mente. Funciona como uma porta alternativa que esconde um jardim sempre ensolarado e que você pode abrir sempre que todas as outras estiverem mostrando monstros assustadores.

"Amar" alguém sem essa pessoa saber é saudável, sim! Haveria um problema se não tivéssemos algo em que acreditar. E acreditar no amor é uma alternativa tão bonita e pura...
Hoje, pelo menos, eu acordo com uma ponta de esperança. Continuo um pouco rabugenta, mas consigo sentir um fio de calor que aquece meu coração e que me faz pensar duas vezes antes de destratar alguém.
Penso que mais vale um motivo falso para viver do que nenhum.

Eu nunca falo sobre isso com ninguém, porque é muito complicado virar do avesso e expor aquilo que guardamos com cuidado.

Para fechar meu pensamento e digamos, desabafo, cito minha frase favorita e a que resume tudo isso: "Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz - se não tiver, a gente inventa". É isso aí, Caio Fernando Abreu, a gente inventa...

Auf Wiedersehen! 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Alguns homens e um segredo

Oi povo lindo, como estão?

Então mais uma vez chegou minha vez que postar no nosso querido Safra e dessa vez estava sem ideia de o que escrever, até que pensei em como há gente bonita nas bandas da vida.

Hoje falarei dos integrantes mais bonitos de algumas das minhas bandas favoritas. Nesse aspecto, beleza é um bônus porque para que os admire precisam ter, em primeiro lugar, talento. E todos hão de convir que eles são MUITO talentosos. Deleitem-se então:
Ah! A lista não está por ordem nenhuma, além de como vieram à minha cabeça, hihi.

Jared Leto
Jared Joseph Leto (Bossier City, 26 de dezembro de 1971) é um ator estadunidense e vocalista da banda 30 Seconds to Mars. Além de super talentoso ele é lindo e eu já o pedi para o Papai Noel!

Tom DeLonge
Thomas Matthew DeLonge Jr. (Poway, 13 de dezembro de 1975) é um músico americano e guitarrista/vocalista da banda de punk rock Blink 182 como também da banda de rock alternativo Angels & Airwaves. Todas devemos confessar que já sonhamos com o Tom durante muito tempo!

Lucas Silveira
Lucas Cesar Lima Silveira (Fortaleza, 1 de dezembro de 1983), é um cantor, guitarrista, pianista ecompositor brasileiro. Em 1999 ajudou a fundar a banda Fresno, de onde é vocalista até os dias atuais. Em 2010 lançou seu primeiro álbum solo, The Rise and Fall of Beeshop. Acho que a admiração que tenho pelo Lucas já pode ser percebida aqui, né? Acho ele lindo demais e talentoso demais. Queria um desses!


Tavares
Rodrigo da Fonseca Tavares (Camaquã, 12 de abril de 1982) é um baixista, guitarrista, cantor, compositor, baterista e pianista brasileiro. É baixista e backing vocal da banda Fresno desde 29 de Outubro de 2006. Foi compositor, guitarrista e vocalista da banda Abril, da qual já não faz mais shows, além de manter um projeto solo intitulado Esteban. Completamente bonito e talentoso é tipo meu sonho de consumo!


Renne Fernandes
Renne Fernandes Cordeiro (Paranaguá 27/06/1985) Conhecido pelo seu trabalho como vocalista da Banda paranaense Hevo84 que já tem seu lugar de destaque no cenário musical, lança seu Projeto Solo que promete ser sucesso absoluto assim como acontece com a banda. Eu posso afirmar que além de lindo ele é super atencioso e querido, eu o adoro!


Matthew Bellamy
Matthew James Bellamy (Cambridge, 9 de Junho de 1978) é o vocalista e guitarrista dabanda britânica de rock alternativo Muse. Bellamy é também conhecido pelo seu talento de tocar piano e teclados electrónicos, em muitas das músicas que tocam. Ele me encanta tão profundamente que não poderia deixá-lo de fora!

Pierre Bouvier
Pierre Charles Bouvier (Montreal, 9 de Maio de 1979) é o vocalista da banda canadense Simple Plan. Antes de juntar-se a esta banda, fez parte de uma outra chamada Reset, onde permaneceu durante sua adolescência. Para além do Simple Plan, era VJ do programa Damage Control que fazia parte da grade de programação da MTV americana, programa este cancelado após duas temporadas. Esse é amor antigo demais, era minha paixão platônica da adolescência!


Julian Casablancas
Julian Fernando Casablancas (nascido em 23 de agosto de 1978) é o vocalista da banda The Strokes. Lindíssimo e talentosíssimo, preciso dizer mais?



Martin Bennett Johnson
Martin Bennett Johnson (9 de Setembro de 1985, Andover, Massachusetts) é o vocalista, compositor e guitarrista da banda Boys Like Girls. Lindo, lindo e lindo, quem dá ele pra mim?


Meninos da Restart
Pedro Lucas, Pedro Lanza, Koba e Thomas são uns lindos. Apesar de todas as críticas que eles recebem, eu os acho muito talentosos e muito lindos também. Queria casar com o Thomas, pode?


Alex Gaskarth
Alex William Gaskarth (14 December 1987) é o vocalista da banda All Time Low. A voz é incrível, o talento é indiscutível. Bonito, um dos meus favoritos atualmente. (suspiros)


John O’ Callaghan
John O’Callaghan (09/09/1985) é o vocalista e guitarrista da banda The Maine. Sou completamente suspeita para falar dele, porque sem sombras de dúvida é o que mais me encanta agora, a voz dele me deixa perdida, e vocês hão de convir que ele é lindo. Aiai!


Billie Joe
Billie Joe Armstrong (Oakland, 17 de fevereiro de 1972) é um cantor dos Estados Unidos, vocalista e guitarrista da banda Green Day. É indiscutível o efeito que os olhos do Billie têm sobre a gente, né? E parace que quanto mais velho, mais bonito fica. Incrivelmente lindo, aiai!


Então gente, essa foi a minha lista dos belos que eu admiro musicalmente falando, mais uma vez eu digo que beleza nesse caso é bônus porque o essencial é o talento que todos eles têm, indiscutivelmente. Espero que tenham gostado desse post mais descontraído, haha. Até a próxima, beijosmil :*