quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A vida marcada na pele.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Win?!
-Senta aqui, vamos conversar! Eu posso sim me apaixonar por ti, mas antes tenho que ter certeza de que vai dar certo! (...) Não, sem essa de ‘deixa rolar’, não tenho mais saco pra isso, já fui burra demais, sabe?
(...)
-Tá querido, vamos começar! Qual o tipo de música que tu mais gosta? (...) Como assim, colega? Não! Isso está errado, você tem cara de quem gosta de Beatles. (...) Ah, não? (...) Sabe, ao menos, quem foi John Lennon, né? (...) É, o cara dos cabelinhos, aham.
(...)
-Me diz uma coisa, qual foi o último livro que tu leu? (...) Ãhn? Mais isso é livro juvenil, guri! Não, não, não. (...) Não que seja de fundamental importância saber declamar Camões, mas bem que te daria uns pontinhos... (...) Ah, tu sabe declamar? Declama pra mim! (...) Que bonito, mas eu não acho que Sapo Cururu emane poesia não, ein?
(...)
-Tá, com certeza de futebol tu gosta, né? (...) Ao menos isso! E qual é o teu time? (...) Hm, não brinco mais, esse negócio do teu time estar na frente do meu no Campeonato não rola, não é bom pra uma futura relação. (...) Não que eu tenha aprovado tuas respostas anteriores e isso aqui seja uma relação, ok?
(...)
-Espera aí, a pauta futebol não é a mais importante, por que tu estás falando dela há tanto tempo? (...) Não, eu tenho mais perguntas. (...) Me diz uma coisa, há quanto tempo tu tá sozinho? (...) Oito meses? (...) E por que terminaram? (...) Ah, ela era chata, boba e como assim só pensava em estudar? Que coisa, né?
(...)
-E tu gosta de namorar? (...) É, essas coisas tolas de ficar abraçado, dar beijinhos, segurar a minha mão, deixar eu me esconder no teu peito quando eu tiver medo... (...) Ah, não? O que tu gosta então? (...) Só de sexo? (...) E o que? (...) Não, não sou bichinho de estimação pra me mostrar pros teus amigos não, tá?
(...)
-Enfim, o que te faz pensar que quer ficar comigo? (...) Obrigada, meu rosto não é bonito, não. (...) Nada a ver, não sou gostosa! (...) Ah, você reparou que eu tenho tatuagens, que legal da tua parte! (...) Nada a dizer sobre meus olhos ou meu sorriso? Se bem que você nem deve ter visto que eu tenho boca, né?(...) Mas tu nem me conhece!
(...)
-Tá, fazemos assim. Eu anotei algumas das tuas respostas, qualquer coisa eu te ligo pra gente marcar algo, tá? (...) Claro! Vou ligar sim, com certeza.
Tchau.
-PRÓXIMO!
Então gente, essa é a minha história de hoje. Chega de submissão feminina. O que eles têm de tão superior assim? Têm algo que vale mais do que a nossa dignidade e nossa autonomia? Está mais do que na hora de descobrirmos que não somos seres inferiores e começarmos a pensar mais em nós.
E isso não é um “não se apaixone”, mesmo porque o Safra não é um blog de autoajuda, isso é um “se valorize”, vai ser aprendiz de Tarsila do Amaral, de Coco Chanel, mas sai dessa fossa!
P.S.: Isso foi um conselho, né? E a primeira que vai segui-lo serei eu!
Até a próxima, beijosmil ;*
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Extra #29
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Cadê você? Eu ainda te quero, como sempre quis!
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Unindo os caminhos aos destinos
Aquele momento em que você está ocupado demais para reparar no dia bonito que está fazendo lá fora, estressado demais para ver como o caixa do supermercado foi prestativo, muito preocupado para perceber como seu cachorro é amoroso com você.
Em contrapartida é recorrente reclamar da chuva, do mau humor dos atendentes, da bagunça que seu bichinho fez enquanto você não estava olhando... Será mesmo que o mundo está contra você?
Vai além do otimismo, é REALISMO. É muito fácil reclamar dos defeitos dos outros e não perceber que você tem exatamente as mesmas condutas, que trata mal as pessoas que não têm nada a ver com os seus problemas.
Uma amiga (beijo pra Marthinha linda) disse que a partir do momento que percebemos que não podemos manter os amigos em uma redoma de vidro para que eles não sofram nenhuma desilusão, nós crescemos e eles também.
Sinceramente, quantas vezes você já ficou ‘de mal’ com um amigo por causa daquele clichê absoluto (e obsoleto) “eu te avisei”?
Acontece regularmente, você acha que está certo em todas as idas e vindas da vida, e então acaba magoando os amigos, não percebe que a vida passa, não dá valor às boas mudanças, quando vê o tempo passou e você estava preso na sua preciosa redoma.
Coincidentemente, enquanto escrevo esse post, o Lucas Silveira acaba de twittar “Só me resta dizer que a gente tá reclamando demais da vida, face ao que realmente está acontecendo desde sempre no nosso mundo.” Exatamente isso, é fácil achar que sua vida não é tão boa quanto poderia ser, sem antes pensar nas coisas que acontecem em todo o mundo.
A pessoa certa ainda não apareceu para você. E você está olhando para que lado? Sim, porque é possível que ela tenha passado na mesma calçada e você estivesse lendo algum banner, ou talvez amarrando o cadarço.
As pessoas ao seu redor estão tão rudes. Hm, e você está as tratando como? Provavelmente está ocupado demais com os seus problemas, suas atividades e prazos para dizer ‘bom dia’ a quem viu na rua.
Eu já disse e repito: Adultos que se comportam como adolescentes devem ser tratados como crianças. Quem reclama de tudo e não faz nada para mudar é adolescente, mimado e que acha que o mundo vai acabar amanhã.
Todos temos dias ruins, problemas, prazos, desafios, medos, tensões... E podemos responsabilizar uns aos outros por isso? Acredito que não! Cabe a cada um ter as condutas que esperam dos outros.
Aproveitem mais os dias, os amigos, os animais, as músicas, os livros, os filmes, os amores (ainda que enrolados). Aproveitem mais a vida! Faça o seu caminho se cruzar com as melhores coisas que estão disponíveis, o seu destino está traçado, mas cabe apenas a você fazer as escolhas certas para alcança-lo. Chega dessa coisa passiva de olhar para a vida, corre e participa dela. É TÃO BOM!
Espero que tenham curtido, quero finalizar com uma música que não sai da minha cabeça e que fala mesmo de lembranças de quando somos crianças, tudo era tão simples, não é?
Até a próxima, beijosmil